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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Futuro da vaquejada é discutido em reunião no estado do Pernambuco.

Os coordenadores de circuitos e campeonatos, donos de parques, profissionais de trabalho, Sociedade Caruaruense de Proteção aos Animais, Câmara Setorial de Agronegócio da ACIC e Procuradoria Geral Federal, através do Procurador, Dr. José de Barros Souto Neto, discutiram a elaboração de um Termo de Compromisso entre os interessados na regulamentação, melhoramento e manutenção da vaquejada como atividade desportiva e cultural. A reunião aconteceu dia 17 de julho na Associação Comercial e Empresarial de Caruaru-PE, a Sociedade dos Vaqueiros de Caruaru (SOVACA).
 
A reunião foi convocada pela Procuradoria Geral, em Caruaru-PE, e contou com o apoio dos envolvidos na vaquejada no estado de Pernambuco, a região do país que mais promove eventos deste tipo, proporcionando empregos, renda, impulsionando o turismo e mantendo a cultura popular. A idéia é avançar na elaboração de novas regras que garantam ainda mais a proteção dos animais e atletas, regulamentando a vaquejada como atividade desportiva e cultural.
 
Algumas regras já praticadas em Campeonatos como o CAMPEV e o CPV foram aproveitadasna primeira versão do ‘Termos de Compromisso’. Os presentes na reunião elaboraram outras regras mais rígidas que passarão pela avaliação de uma comissão formada por pessoas representantes de entidades envolvidas no esporte. Uma segunda reunião está marcada para o dia 19 de setembro na Associação Comercial e Empresarial de Caruaru, para finalização do documento e assinaturas do termo. “O nosso objetivo é encontrarmos uma solução para a continuação da vaquejada, sempre cuidando do bem estar dos animais e dos atletas envolvidos, pois é o conjunto cavalos, boi e vaqueiros que compõem o esporte, sem a presença de qualquer um desses elementos fica impraticável,” declarou Florisvaldo Bezerra, presidente da SOVACA.
 
O Procurador Federal citou a Lei Estadual nº 15.299/2013, que estabelece as regras para a realização da vaquejada como atividade desportiva e cultural no Ceará, lembrando que algumas falhas na elaboração estão sendo questionadas pela Procuradoria Geral da República que já pediu, junto ao Superior Tribunal Federal, através de uma Ação Direta de Constitucionalidade, a suspensão desta lei. “A nossa proposta é encontrar uma forma em comum acordo, que possa preservar essa cultura popular, genuinamente nordestina, reduzindo ao máximo, os possíveis maus tratos aos animais envolvidos nas disputas,” explicou Dr. José de Barros Souto Neto.
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Texto: Genivaldo Lima ( Portal Vaquejada)

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