A Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ) já começou a implantar em 2014 o novo regulamento das vaquejadas com o objetivo de unificar as regras do esporte, além de exigir de todos os organizadores e participantes o bem estar do animais que atuam nas competições. A ideia é que em 2015 o novo regulamento seja avaliado de acordo com a experiência feita neste ano e, se necessário, modificá-lo.
O objetivo desta nova regulamentação, que é baseada no regulamento da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM), também é criar uma nova concepção da Vaquejada como um expoente que defende os bons tratos aos animais. O novo regulamento também defende a Vaquejada como prática cultural e esportiva do nosso País, possibilitando que o esporte seja reconhecido em todo território nacional e só seja considerada vaquejada oficial aquela que seguir as novas regras.
As principais mudanças propostas pela ABVAQ giram em torno da padronização das regras, que atualmente variam de uma vaquejada para outra. Essa mudança acontece em um momento crítico, pois tramita no Superior Tribunal Federal-STF um processo tentando impedir a prática da vaquejada baseado no trato dos animais.
Com as novas regras a ABVAQ quer reforçar que os cavalos e bois recebem cuidados de luxo, e que sejam tratados como atletas profissionais, recebendo água de qualidade, currais com boa alimentação durante as provas, espaço para descansar, dentre outros cuidados.
Confira as principais mudanças propostas pela ABVAQ:
- Caso o cavalo tope o cavaleiro só terá direito a correr outro boi se o cavalo cair, caso contrário, o boi será julgado da forma como ficar;
- Criação de um protetor para preservar a cauda do boi, sendo obrigatório o seu uso em todas as provas;
- A quantidade de bois a ser utilizada em cada prova, bem como seu bem estar, será analisado durante toda a competição através de médico veterinário;
- Montagem de um cadastro nacional para definir a categoria de cada cavaleiro, não podendo ele competir em categorias diferentes quando vai a uma prova fora de seu estado.
- Criação de um protetor para preservar a cauda do boi, sendo obrigatório o seu uso em todas as provas;
- A quantidade de bois a ser utilizada em cada prova, bem como seu bem estar, será analisado durante toda a competição através de médico veterinário;
- Montagem de um cadastro nacional para definir a categoria de cada cavaleiro, não podendo ele competir em categorias diferentes quando vai a uma prova fora de seu estado.
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Fonte: Carol Carvalo
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