“São mais de mil vaquejadas realizadas anualmente no país, o que reforça a importância de nossa proposição. Segundo a Associação Brasileira de Vaquejada, tem-se uma média de dezenove eventos por semana, com dezenas deles reunindo premiação superior a cem mil reais, fazendo circular cerca de meio bilhão de reais por ano e gerando cerca de cem mil empregos diretos, além de outros quinhentos mil indiretos”, destaca Dudu Hollanda, lembrando ainda que a aprovação do projeto – que agora será sancionado pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) – se deu de forma unânime.

Tais cavalos, explica Dudu, são comercializados por centenas de milhares de reais, recebendo, por isso, um tratamento mais que especial. Apaixonado pelo esporte, o parlamentar lembra ainda que o mesmo privilégio também é dispensado aos bois utilizados numa vaquejada. “Todos eles também devem ser muito bem tratados. Daí surge a necessidade de um acompanhamento por profissional especializado, já que a boiada precisa estar saudável para depois seguir aos frigoríficos e nos servir de alimento”, explica Dudu, reportando-se ainda à série de regras que circundam a atividade.
“As normas proíbem o uso de qualquer instrumento que possa ferir os animais. Portanto, com a regularização do esporte, buscamos fazer com que tais regras prevaleçam em todos os eventos dessa natureza”, salienta Dudu Hollanda, que lembra ainda a necessidade da presença de ambulância e clínico geral, garantindo que o boi não é maltratado ao cair na pista de vaquejada, ‘assim como ocorre nos rodeios, que surgiram ainda no velho oeste da América do Norte’.
“O impacto da queda é amortecido, já que a pista é forrada com, no mínimo, 50 cm de areia. Vale lembrar ainda que o vaqueiro também pode cair nesta mesma pista, e que cada boi só corre uma única vez, a fim de não desgastá-lo”, esclarece o deputado, citando a importância da criação da Lei Pelé, que resultou no reconhecimento da vaquejada como esporte, além da lei – em vigor desde abril de 2001 – que equiparou o peão de boiadeiro à atleta profissional.
Na vaquejada – um dos esportes mais populares da região Nordeste –, o objetivo da disputa é alinhar o boi no local demarcado na arena por duas faixas, que estão a 10 metros uma da outra, entre as quais dois vaqueiros a cavalo devem derrubar um boi, puxando-o pelo rabo. As duplas se dividem entre puxador, que tem a função de alinhar o boi pelo rabo, e bate-esteira, que faz o serviço de apoio, alinhando o boi na pista e muitas vezes impedindo que o mesmo caia fora da área demarcada.
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Fotos: Arquivo pessoal Dudu Hollanda
Fonte: Site Oficial Dudu Hollanda ( Clique Aqui! )
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